Carta para um fulano,
que como eu,
tem medo de escrever em uma folha.
como as árvores que perdem suas folhas
são os lobos que uivam pra lua.
São os urubus comendo carne crua,
como os peixes que soltam suas bolhas.
Sorria
Minhas víceras são como carne nua.
Meus galhos... Extensões do olhar.
A pele, nada mais, que ressonar.
Sonho? É tudo que em mim insinua.
Meu coletivo matilha
como a raiz, que o chão comprime,
é o óculos que tempo enguiça,
quando extripa, é lingüiça
e na festa do carnaval, reprime.
Infantaria
Componho. - Quer queira, ou não!
Não é apenas mais um enredo
como a verdade cheia de medo
com lápis e o papel na mão.
Bateria
Existe uma justificação para cada sorriso engajado.
Artilharia
Existe uma inspiração no semblante modificado.
Trincheira
Meu sozinho martírio
Na performance em que sou vencido,
meu secreto medo me fez sentido:
Pois as árvores sempre perdem suas folhas.
Os cachorros sempre uivam pra lua
Urubus sempre comem carne crua.
Os peixes só brincar com as bolhas.
que como eu,
tem medo de escrever em uma folha.
como as árvores que perdem suas folhas
são os lobos que uivam pra lua.
São os urubus comendo carne crua,
como os peixes que soltam suas bolhas.
Sorria
Minhas víceras são como carne nua.
Meus galhos... Extensões do olhar.
A pele, nada mais, que ressonar.
Sonho? É tudo que em mim insinua.
Meu coletivo matilha
como a raiz, que o chão comprime,
é o óculos que tempo enguiça,
quando extripa, é lingüiça
e na festa do carnaval, reprime.
Infantaria
Componho. - Quer queira, ou não!
Não é apenas mais um enredo
como a verdade cheia de medo
com lápis e o papel na mão.
Bateria
Existe uma justificação para cada sorriso engajado.
Artilharia
Existe uma inspiração no semblante modificado.
Trincheira
Meu sozinho martírio
Na performance em que sou vencido,
meu secreto medo me fez sentido:
Pois as árvores sempre perdem suas folhas.
Os cachorros sempre uivam pra lua
Urubus sempre comem carne crua.
Os peixes só brincar com as bolhas.
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