terça-feira, 4 de setembro de 2007

de um meio medo em mim

de um meio medo em mim

Saber o que queremos, sem possuir
alguma relação com o que somos,
distorce o que pretende construir
a nossa ousadia. Nós a sós amamos!

Na imaginária busca da paciência
criamos tudo enquanto somos vida.
Cristaliza-se nossa consciência.
Só ousa-se amar quando há saída.

Variações... vaidades... de que o receio
de se amar decida nosso medo,
que é o sobressalto de um segredo.

Ao passar criamos, sós, um arremedo
além de se amar, deseja o amor, que veio
dividir a ousadia de qualquer meio.

Nenhum comentário: